Disfunções Sexuais Femininas
As disfunções sexuais femininas são problemas que afetam a saúde sexual e a qualidade de vida de muitas mulheres em diferentes fases da vida. Essas disfunções podem ter várias causas, desde fatores físicos até emocionais, e podem ser tratadas com eficácia por meio da fisioterapia pélvica.
Disfunções Sexuais Femininas:
Dispareunia
A Dispareunia é definida como a queixa de dor ou desconforto, persistente ou recorrente, na penetração vaginal, sentida no introito vaginal ou mais profundamente, de modo que algumas mulheres podem relatar obstrução do canal vaginal ou excessiva frouxidão.
Vaginismo
Contração involuntária, recorrente ou persistente dos músculos do períneo, adjacentes ao terço inferior da vagina, quando é tentada a penetração vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo.
Vulvodínia
A Vulvodínia é um tipo de dor crônica específica associada à hipersensibilidade local da vulva, que pode ser provocada pelo contato ou espontaneamente. É a causa mais comum de dor durante a penetração no ato sexual em mulheres abaixo dos 30 anos.
Sua causa é multifatorial e pode incluir componentes neurológicos, genéticos, hormonais, psicológicos, interpessoais e musculares.
Disfunções Urinárias Femininas
As disfunções urinárias femininas são problemas que afetam a saúde e a qualidade de vida de muitas mulheres em diferentes idades. Essas condições podem causar desconforto, constrangimento e limitações nas atividades diárias.
Disfunções Urinárias Femininas:
A fisioterapia pélvica oferece soluções não invasivas e eficazes para o tratamento dessas condições. Se você está enfrentando qualquer tipo de disfunção urinária, não hesite em procurar a ajuda de uma fisioterapeuta pélvica experiente. Elas podem avaliar sua condição, criar um plano de tratamento personalizado e ajudá-la a recuperar o controle sobre sua saúde urinária. Marque uma consulta e dê o primeiro passo para uma vida livre de desconforto e limitações urinárias.
Matéria da Semana
Novos tempos e escolhas
Matéria da Revista Febrasgo - Ela
A DECISÃO DE NÃO TER FILHOS VEM SE INTENSIFICANDO ENTRE
AS BRASILEIRAS. AS MULHERES MUDARAM, E SUAS PRIORIDADES
TAMBÉM. SE ESSE É O SEU CASO, CONHEÇA OS MELHORES
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DE LONGA AÇÃO E DEFINA AQUELE QUE É MELHOR PARA VOCÊ.
O sonho não acabou, mas aquele desejo de ser mãe que habitava o pensamento das meninas desde a infância parece ter
perdido força nos dias atuais. Os tempos mudaram, e as mulheres também. Hoje os anseios femininos são outros, e as prioridades envolvem estudo, profissão, viagens, relacionamentos mais independentes e liberdade de ação. Ainda há pressão social e cultural. Ainda há julgamento, especialmente da família, mas o número de mulheres que não querem ser mãe surpreende. Uma pesquisa global realizada em 2019 pela farmacêutica Bayer, com o apoio da Febrasgo e do Think about Needs in Contraception (Tanco), mostrou que 37%
das brasileiras não desejam ter filhos. Os motivos podem variar, mas é fato que essa decisão, muitas vezes, é tomada bem cedo. “No consultório, é cada vez mais frequente ver pacientes com a determinação de não ter filhos”, diz Rogério Bonassi Machado, ginecologista e obstetra, professor livre-docente da Faculdade
de Medicina de Jundiaí (SP) e presidente da Comissão Nacional Especializada de Contracepção da Febrasgo. “Acredito que podemos pensar em cerca de 30% das pacientes, divididas em dois grupos: vemos algumas que são jovens e já chegam decididas, e existem aquelas, entre 30 e 40 anos, que não fizeram exatamente uma escolha, mas priorizaram o estudo, o
trabalho e a carreira. O tempo passou, e o fato de não terem tido filhos até aquele momento acaba se transformando em uma resolução. É como se elas dissessem: ‘Não aconteceu ainda, agora não quero mesmo’”, conta Bonassi. O ginecologista também cita as mulheres que não desejam ter filhos nos próximos três ou cinco anos. “Isso não quer dizer que elas não pretendam nunca; apenas que estão planejando a gravidez, o que é ótimo. Uma gestação programada é sempre muito bem-vinda. Mas essa situação ocorre mais nas classes A e B.”
ANTICONCEPÇÃO
Para as mulheres que escolheram não ter filhos, a contracepção deve ser feita com métodos de longa ação (LARC, sigla em inglês para long-acting reversible contraception). Estes são mais simples, práticos, seguros e independem da própria usuária. Os métodos indicados por Bonassi são: o implante anticoncepcional subdérmico, que tem duração de três anos; o DIU de cobre, que dura três, cinco ou dez anos; e o DIU hormonal, com validade de cinco anos. “Eles são mais práticos, mais eficazes, pois não contam com os índices de falha causados por esquecimento ou mau uso, como é o caso da pílula.”
A laqueadura também é uma opção para as mulheres realmente decididas a não ter filhos. Trata-se de um processo
cirúrgico de esterilização definitiva, no qual as tubas uterinas (trompas) são fechadas – cortadas, e suas extremidades, amarradas –, o que impede o encontro do óvulo com o espermatozoide e, por consequência, a fecundação. O processo pode ser realizado na rede pública em mulheres com mais de 25 anos ou com dois filhos vivos. Se ela for casada, o companheiro deve consentir na cirurgia.
Está em tramitação em Brasília um projeto de lei que propõe, entre outras, alterações na idade mínima e na necessidade da autorização do cônjuge para a realização do procedimento, conforme a Lei nº 9.263/96, que define tais regras. Há controvérsias sobre o procedimento. Muitos especialistas acreditam que mulheres mais jovens não têm uma projeção do que pode acontecer em sua vida no futuro, portanto podem mudar de ideia. “Pode-se fazer a reversão da laqueadura,
mas não é algo simples. Nesses casos, o ideal é optar pela fertilização in vitro, quando o óvulo é implantado já fecundado”, indica o presidente da Comissão Nacional Especializada de
Contracepção da Febrasgo. Existe ainda uma ótima alternativa:
a vasectomia do companheiro – que, infelizmente, ainda é cercada de mitos, medos e preconceitos. “Ela é muito eficiente
e não atrapalha em nada a vida do homem”, diz Bonassi Machado. A vasectomia também é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e a legislação (Lei nº 9.263/96) é a mesma da laqueadura: pode ser feita em homens com mais de 25 anos ou
com dois filhos vivos; se ele for casado, também é necessária a autorização da esposa. No entanto, possivelmente sofrerá alterações com a tramitação do projeto de lei em Brasília.
Perguntas Frequentes
Pergunta 1: O que é fisioterapia pélvica?
Resposta: A fisioterapia pélvica é uma especialidade que se concentra no diagnóstico e tratamento de disfunções relacionadas à região pélvica, incluindo músculos do assoalho pélvico, órgãos pélvicos e estruturas associadas. Essa forma de terapia visa melhorar a função e o controle dessas estruturas, tratando condições como incontinência urinária, disfunções sexuais, dor pélvica, entre outras.
Pergunta 2: Como é realizada uma sessão de fisioterapia pélvica?
Resposta: Cada sessão de fisioterapia pélvica é personalizada de acordo com as necessidades individuais da paciente. A fisioterapeuta especializada avaliará o histórico da paciente, realizará testes e exames físicos específicos e, em seguida, desenvolverá um plano de tratamento personalizado. As técnicas utilizadas podem incluir exercícios de fortalecimento, relaxamento muscular, biofeedback, terapia manual, entre outras.
Pergunta 3: Quantas sessões de fisioterapia pélvica são necessárias?
Resposta: O número de sessões necessárias pode variar de acordo com a condição específica do paciente. A fisioterapeuta fará uma avaliação contínua do progresso da paciente e ajustará o plano de tratamento conforme necessário.
Pergunta 4: É necessário encaminhamento médico para iniciar a fisioterapia pélvica?
Resposta: Na maioria dos casos, não é necessário um encaminhamento médico para iniciar a fisioterapia pélvica. No entanto, em certas situações, como no caso de planos de saúde específicos, pode ser necessário um encaminhamento médico. Recomenda-se verificar com seu plano de saúde ou entrar em contato diretamente com a clínica de fisioterapia para obter informações mais precisas.
Dra. Rachel Melo
Apresentamos a Dra. Rachel Melo, fisioterapeuta que traz consigo um vasto conhecimento e experiência na área da saúde do homem e da mulher. Formada em Fisioterapia pela prestigiosa PUCRS em 2014, a Dra. Rachel dedicou-se incansavelmente a aprimorar suas habilidades e conhecimentos em sua busca incessante pela excelência no cuidado de seus pacientes.
Atualmente, a Dra. Rachel Melo exerce sua prática na Clínica Millenarium, localizada em Gravataí/RS.
Ao escolher a Dra. Rachel Melo como sua fisioterapeuta, você pode esperar um atendimento dedicado e compassivo, onde suas preocupações serão ouvidas e suas necessidades de saúde serão abordadas de maneira abrangente. Com uma abordagem baseada em evidências e técnicas atualizadas, a Dra. Rachel personaliza os tratamentos de acordo com as características individuais de cada paciente, garantindo resultados efetivos e duradouros.